MESTRE

Corpo Docente - 2013.1

Professor
Titulação
Disciplinas
01
Halline Iale Barros Henriques
Mestre
Processos Psicológico Básico
História da Psicologia
Psicomotricidade
Teorias Técnicas de Intervenções Breves
02
Luzimar Pereira da Silva
Especialista
Metodologia do Estudo
03
Sofia Sâmela de Sousa Brandão
Especialista
Sistema Nervoso e Endócrino
04
Cícero Lopes da Silva
Especialista
Filosofia e Epistemologia
Cultura Religiosa e Formação Humana
05
José Vicente Neto
Mestre
Fundamentos Do Behaviorismo
Tópicos em Psicologia
Estágio Básico l (entrevista)
Processos Psicossomáticos
06
Otaviano Bezerra Santana Filho
Especialista
Fundamentos do Humanismo
07
Renata Madalena David Melo
Especialista
Psicologia Evolutiva ll
08
Viviane Ferreira do Amaral
Mestre
Fundamentos da Avaliação Psicológica
Neuropsicologia
09
Luciene Alves dos Santos Pulça
Especialista
Ética e RH do Cuidador ll
Dinâmica de Grupo e Relações Humanas
10
Rita de Cássia
Mestre
Psicologia Escolar
Orientação e Escolha Profissional
Estágio Básico ll
Psicologia Hospitalar
Estágio Básico Hospitalar V
11
Isaac Alencar Pinto
Mestre
Avaliação Psicológica
Psicologia e Saúde Pública
12
José Ferreira Júnior
Mestre
Metodologia Científica ll
Ética Profissional
Trabalho de Conclusão de Curso TCC l
13
Auricélia Rejane da Silva Leite
Especialista
Língua Portuguesa l
Português Aplicado ao TCC l
14
Fernando César da Silva
Especialista
Metodologia Cientifica l


Oração do professor


 
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor. Mas, antes do ensinar, Senhor. Dai-me o dom de aprender. Aprender a ensinar. Aprender o amor de ensinar. Que o meu ensinar seja simples,
humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade. Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança. Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões. Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender. Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
(Autor: Antonio Pedro Schlindwein)


DIDÁTICA
Mesmo sem tecnologia
Texto de Brasília Neto

Sem tecnologia
Com a facilidade em se adquirir programas educativos, de apresentação de slides e outros, alguns professores esquecem o básico e têm dificuldades de voltar a dar aula sem essa parafernália. Algumas dicas para você:
·         O foco é o aluno, não os equipamentos. Use a curiosidade, a imaginação de cada um. Deixe-os contar suas histórias, suas visões do assunto.
·         Escute. Se você quer que os alunos prestem atenção em você, dê-lhes atenção primeiro. Escutar, além de lhe dar os instrumentos necessários, dá o exemplo do comportamento adequado.
Como criar uma turma coesa
Há várias vantagens em se ter uma turma de alunos que trabalha unida: você evita a formação de panelinhas, faz com que todos se ensinem com mais facilidade, aumenta a tolerância e o respeito a idéias e a histórias de vida diferentes. Algumas dicas para você unir os seus alunos:
·         Reconheça um bom comportamento da turma, e não apenas o comportamento individual.
·         Evite dividir a turma com palavras. Ao usar expressões como “imaginem que as meninas...” ou “se a turma do fundão for...”. Use simplesmente a palavra “nós”.
·   Faça concursos que unam a turma. Que tal escolher uma frase motivadora para o bimestre para a turma toda? Ou uma logomarca? Além da escolha da frase, faça com que soltem a criatividade, criando um cartaz com a atividade. Bônus: você pode trabalhar várias matérias com essa escolha. Desde História (quem foi o autor da frase) até Matemática (como o logo fica reduzido em 60%, a escolha da melhor figura geométrica, etc.) e Artes.
·              Organize atividades fora da sala de aula que congreguem toda a turma.
·              Respeite e trate todos da mesma forma; não tenha favoritos.
·         De vez em quando, desafie os alunos a se sentarem em locais diferentes.
·         Divirta-se. O entusiasmo de sua turma depende muito de seu espírito como professor. Faça suas aulas serem leves e estimulantes.

O poder de um minuto
Sabe quando falta apenas cinco minutos para a aula acabar? A sua turma fica ansiosa, se mexe na cadeira, não quer saber de mais nada, apenas esperar o sinal. Mas você pode fazer algo para esses momentos renderem um pouco mais:
1.      Termine suas aulas até cinco minutos mais cedo. É natural que a maior parte das dúvidas apareça no final de sua explanação, quando o assunto está concluído. Terminando a explanação mais cedo, você dá espaço para essas perguntas, sem o perigo dos alunos receberem “aqueles” olhares dos colegas por estarem “impedindo que a aula termine”.                                                         
  1. Seja tão rápido quanto possível nas respostas. Você pode ser prestativo e conciso ao mesmo tempo. Repita a pergunta para certificar-se de ter entendido a dúvida, responda, ilustre com um ligeiro exemplo e siga em frente.
  2. Faça as perguntas você. Se, após abrir para perguntas, ninguém se manifestar, faça-as você. Escolha um aluno e faça uma pergunta sobre a matéria, depois sorteie outro e assim por diante até o sinal bater. É uma maneira de educar sua turma: logo eles perceberão que é melhor fazer as perguntas do que ser sorteado para respondê-las.
  3. Ensine-os a organizar seus pensamentos. Muitos alunos não sabem perguntar. Dão voltas e voltas até chegar na dúvida. Quando começar o “ali, naquela parte, quando o senhor disse, sabe, assim,...”, ensine-os a substituir por “O que você quis dizer com...” quando a pergunta envolver conceitos e não suposições ou cenários (que realmente precisam de uma pergunta mais longa).
  4. Admita alguma flexibilidade. Caso, após a sua aula, a turma tenha alguma atividade importante (provas, visitas, assistir palestras em outros locais), dê alguns minutos para que eles se preparem ou revisem a matéria.


OUTRAS VISÕES DE COMPETÊNCIA

(Seleção de Thereza Bordoni, Mestre em educação.)
- A competência é o que o aluno aprende. Não o que você ensina. (Jamil Cury/CNEB);
- Competência é a capacidade de mobilizar conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente numa determinada situação. Competências e habilidades pertencem à mesma família. A diferença entre elas é determinada pelo contexto Em resumo: a competência só pode ser constituída na prática. (Guiomar Namo de Mello);
- Competência -"qualidades de quem é capaz de apreciar e resolver certos assuntos". Ela significa ainda habilidade, aptidão, idoneidade. Muitos conceitos estão presentes nessa definição: competente é aquele que julga, avalia e pondera; acha a solução e decide, depois de examinar e discutir determinada situação, de forma conveniente e adequada. É ainda quem tem capacidade resultante de conhecimentos adquiridos. (Dicionário Aurélio);
- Competência em educação é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos - como saberes, habilidades e informações - para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (Philippe Perrenoud);
- Competência é mais do que um conhecimento; Ela pode ser explicada como um saber que se traduz na tomada de decisões, na capacidade de avaliar e julgar. Lino de Macedo
- Conceito de competência, já claramente exposto nas Diretrizes e bem repetido aqui pelo Professor Cordão, envolve muito mais que acumular conhecimento, desenvolver 22 habilidades e introjetar valores. O sentido é muito importante: não é uma soma de valores, de conhecimentos, de habilidades. É a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação esses componentes, para um desempenho eficiente e eficaz. Então, valores, conhecimentos e habilidades são componentes que, por si sós, não são a competência. Bahij Amin Aur - Conselho Estadual de Educação de SP
- Competência: "o saber em acção" ou "o agir em situação". DEB (2001): Currículo nacional do Ensino Básico Competências Essenciais; Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Lisboa.
- A idéia de competências tem três ingredientes básicos. Primeiro: relaciona-se diretamente à idéia de pessoa. Você não pode dizer que um computador é competente; competente é o seu usuário, uma pessoa. Segundo: a competência vincula-se à idéia de mobilização, ou seja, a capacidade de se mobilizar o que se sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação. Aliás, da má compreensão deste aspecto vem outra crítica, a de competência como mero saber fazer algo. Agir é mais do que fazer. (Nilson Machado);
- Um conceito de competência pode ser apresentado como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes demonstrados pela pessoa na realização de uma tarefa. Dizemos que somos competentes numa atividade quando esse conjunto de comportamentos apresentados resulta no sucesso para a realização daquela atividade. (Harber);
- Competências se desenvolvem em um contexto. Aprender, fazendo, o que não se sabe fazer. (Philippe Meirieu).     Fonte:(http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm)